O que te mata, aos poucos pode te reconstruir.

O que te mata, aos poucos pode te reconstruir, não tenha dúvidas. A vida é um barco, e as vezes afunda de decepções, mas cabe a cada um de nós decidirmos: ficar no fundo se afogando ou voltar para superfície e continuar a nadar. E como dizia a nossa contemporânea pensadora Dóri: "Continue a nadar! Continue a nadar, nadar, nadar... Pra achar a solução, nadar." (e se você ainda não assistiu Procurando Nemo, você é sem cultura, então assista, indico haha).

Um dia você entende que reclamar não te leva a nada, a não ser ficar cada vez pior e se afundar mais nas profundezas ruins da vida, e quem quer ficar assim? Bom minha amiga ou meu amigo, eu que não quero. A vida tem tantas coisas boas a oferecer, independente do que aconteça, você pode ter sido mandado embora do serviço, terminado um relacionamento de anos, brigado com sua família, ou sei lá, essas coisas que machucam tanto a gente, mas logo ali sempre tem alguém que te ama e te espera de braços abertos para te amparar (a não ser que você seja um insuportável! Mentira, até os insuportáveis tem alguém sim).

Sabe, nós maximizamos tanto os problemas que as vezes esquecemos daquilo que foi tão bom na nossa vida, que nos levou a tal felicidade tão esperada, e sim todos já tivemos esse momento, só que é tão mais fácil reclamar, ver os erros, dizer coisas ruins, espalhar desgraça. Só que esquecemos que existe pessoas passando por coisas piores nessa vida, pra você que reclama tanto da vida vá la visitar um hospital de câncer (eu irei daqui um tempo), ou vá em um orfanato de crianças que sofreram violência doméstica (eu já fui), e cara isso não é nem metade das coisas realmente ruins existentes no mundo, e você bem sabe disso, porque como de costume é o que sempre é divulgado nas redes de televisão, redes sociais e todos os meios de comunicação.

Eu sei que não estamos imune de tristezas e decepções a nenhum momento, o ser humano é falho, a vida cobra coisas que as vezes não esperamos, a vida rola e o que temos hoje talvez amanha já não será nosso.
Mas como eu disse no começo desse texto: o que te mata, aos pouco pode te reconstruir! Porque na vida a gente só aprende quebrando a cara, histórias contadas acabam não nos ensinando nada.

Beatriz Oliveira