Quando você vai, eu tenho medo de não voltar.

Você deve imaginar que eu seja como você, fria, que leva a vida na base do "já que tá assim, vamos continuar", você me  ve se fazendo de autossuficiente a todo momento, de durona, como quem não se importa tanto com as coisas, mas mal sabe que aqui dentro mora uma garotinha frágil, e que você desmonta por inteira toda vez que pisa na bola, toda vez que vai e demora a voltar.

Eu não queria ter que te confessa que quando você vai, eu morro de medo de você não voltar, é algo tão forte dentro de mim, e eu não quero te perder, mas eu não vou te pedir pra ficar por aqui, eu sei que as coisas não funcionam assim, não é apenas a minha vontade que conta, tem a sua também, eu preciso de você pra fazer dar certo.



Chega uma hora que cansa esse chove não molha, que a gente quer ter certeza, quer poder amar de verdade, se entregar sem medo do que pode rolar! Eu to cansada sabe, te quero, e não nego, mas as coisas andam passando dos limites, e nós precisamos do controle disso tudo se for pra realmente continuar. O amor não é um jogo, e eu não sei se você já se deu conta disso, você é difícil de lidar, mas eu quero arriscar, precisamos tentar! E eu quero ter a segurança de poder te mostrar a garotinha frágil que mora aqui dentro, sem medo de você abusar dos meus pontos mais fracos, eu quero confiar em você. Eu entendo que as coisas não mudam da noite pro dia, mas eu queria saber se você está disposto a tentar mudá-las enquanto o tempo estiver a passar.

Sei que não sou fácil, eu brigo, eu grito e bato a porta, mas sempre atrás da porta batida existe um coração partido, e é só você quem pode concertar!








Beatriz Oliveira.

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