Hoje estava em meio
a uma discussão com meus pais e eles me disseram “isso é falta de
um namoro, você precisa namorar pra aquietar o facho” (aquietar o
facho, sinônimo de parar de gastar dinheiro com balada, roupa, doce
e qualquer outro tipo de coisa que seja contemporâneo).
Meus pais falam
assim como se fosse fácil, a sim, estou andando na rua quando vejo
alguém interessante, ai penso: “Aiiii Sto. Antônio, eu quero,
embrulha pra presente”. Tô rezando pro dia que eu puder fazer
isso e cruzar com alguém famoso, porque né!
Olha, vou falar a
verdade, sabe aquele tipo de pessoa que sempre tá trocando idéia
com alguém, sempre de papinho aqui e acolá e não pega ninguém?
Meu amigo e minha amiga, eu me encaixo per fei ta men te nesse grupo
de sofredores. Não adianta você
vir me indicar o excelentíssimo Tinder, Badoo, bate papo uol, baile
funk, simpatia, macumba, prostituição, porque eu já tentei (tá,
peguei pesado na prostituição). Já aceitei meu
destino, sabe a pessoa da família que fica cuidando dos sobrinhos
enquanto todo mundo come, bebe, namora e se diverte? Sou eu.
Meu melhor amigo vem
com esse papinho de que tenho o coração de mármore, uh, quem me
dera. Sou fruto de um amor não correspondido e acho que dentre uma
decepção e outra, eu esqueci como se conquista alguém.
Ou o ano de 2015
realmente não está sendo o ano do amor, ou eu tô é ruim de mira.
Porque quando miro em alguém, é a pessoa errada, quando miram em
mim, advinha, eu erro.
Ouvi dizer que a
vida é assim, e quando a gente menos espera, a felicidade vem voando
baixinho e pousa no nosso ombro, ai então é o momento, ou a gente
agarra e enfia ela alma abaixo ou então ela voa, cada vez mais alto.
A questão é viver,
com alguém pra amar ou não. Usando o Tinder ou não. Cuidando dos
sobrinhos ou não.
E se meu destino for
ficar sem ninguém, e o de vocês também, a gente se junta, faz um
blog e fala sobre como é a vida de virgem aos quarenta, OU NÃO.
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