E aqui mesmo sabendo da impossibilidade te imagino lendo, percebendo que um pedacinho desse blog fala sobre você, e dando um sorriso daqueles tao espontâneos que não consegue nem disfarçar. Te imagino sentindo aquele gelinho na barriga ao perceber também que no meio do dia ou da madrugada eu penso em você. Porque sim, eu ainda penso e ainda sinto um gelinho na barriga toda vez.
Toda vez que penso e me dá aquela vontade de saber como você está, o que tem feito nos últimos dias. Aí imagino você me contando que anda se sentindo sozinho e que sente a minha falta, mesmo que longe e, que ninguém tem esse jeito que eu tenho, que só nós tínhamos.
No meio da conversa imagino um suspiro seu enquanto fala como eu fazia os seus dias serem mais alegres e de como queria me ter neles ainda. Te imagino confessando que durante todos esses dias cogitava me procurar pra dizer apenas "Oi, só queria saber como você está..." mas que no fundo a vontade era de propôr vir me ver, porque você sente uma vontade enorme de me ver e me dar aquele abraço que sempre prometeu. E cada vez que imagina como seria esse abraço, sente um arrepio tão intenso que chega a quase sentir a sensação desse nosso abraço.
Então imagino você finalmente sugerindo "Bom, hoje já é quinta, que tal nos encontrarmos amanhã à noite ?". Eu fico surpresa e receosa mas digo "Sim, é uma boa ideia". Você como sempre mexendo com a minha ansiedade me diz que espera que o dia de amanhã voe, e já se imagina nervoso porque quer causar uma boa impressão.
Nesse momento na minha imaginação eu já recomeço a cogitar a possibilidade de me apaixonar por você, e meu Deus, eu já começo a contar as horas, começo a pensar em tudo o que sabemos um do outro, começo a pensar no que mais podemos descobrir quando finalmente nos encontrarmos. São tantos detalhes, tanta vontade.
Enquanto imagino cada detalhe de tudo o que vai acontecer, sinto tanta, tanta felicidade que não consigo me controlar nem disfarçar minha cara de boba.
Pena que tudo isso é só um post em um blog que você provavelmente nunca vai ler, onde eu imagino que você fosse reagir exatamente como eu reagiria caso você fosse me procurar com "Oi, eu só queria saber como você está...".”
Juliana Ramiro.

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