Que venha 2016, que venha fresquinho.

Clima de final de ano é contagiante, olhar para trás e rever tudo o que aconteceu no decorrer desses 12 meses acaba sendo inevitável.  Pesando nisso tudo quero dividir algumas coisas com vocês.
2015 foi um ano de muita batalha, muitas alegrias, mas também de tristezas e decepções, aliás as coisas ruins da vida são impossíveis de não acontecerem, pois fazem parte de nosso ciclo. Como qualquer outro ano tudo que tem que acontecer, acontece, tudo que tem que vir, vem e tudo que tem que ir, vai. E nós não podemos evitar nada disso por mais que não seja de nossa grande vontade.
Esse ano eu tive um amor, eu conclui um ensino superior, conheci muita gente nova, me afastei de gente vazia e aprendi que sorrir trás paz pra vida.

Decepções fizeram parte, e eu sei que vão continuar fazendo, pois quem foi que mandou eu esperar das pessoas o que elas não podem me oferecer? É, acho que isso já nasce na gente, já faz parte sem escolha antecedente.
E foi praticamente agora, nos meses finais de 2015 que assumi a total responsabilidade sobre a minha felicidade e o meu bem estar. Ninguém tem o dever e muito menos a vontade de pintar sorriso no rosto alheio, se você quer alegria, vá em busca dela sozinha. Também somos os maiores responsáveis por nossa auto estima e segurança, seja em um relacionamento, amigos, trabalho ou estudos.
Tudo isso vem de dentro, e não adianta por a culpa no outro se tudo é confusão. Quando olho para trás e vejo que já deixei responsabilidades que eram totalmente minhas nas costas dos outros, sinto até vergonha, mas se perdoar também faz parte e é necessário.
Dividir e compartilhar a vida faz toda a diferença. Mas agora eu estou aprendendo a me virar bem sozinha, não vou me excluir da sociedade, mas não vou implorar para ninguém me fazer companhia, ter pessoas ao nosso redor é ótimo, desde que seja da vontade delas estar ali.
Foi tanta, mais tanta coisa. Evoluir, agradecer, aprender, viver, sorrir, chorar, compartilhar, deixar ir, voltar atrás, me libertar, entender que as vezes o menos é mais. Ser mais sincera, mas segura de si, tentar ser menos estressada, mais controlada e menos dramática.
2015 foi um ano fantástico, agora vamos esperar por 2016, e que ele seja melhor, mais bonito, traga mais paz, mais sorrisos, que seja tudo de bom e mais um pouco e que possamos aprender mais coisas e nos privar cada vez menos de viver, aprender a nos libertar.
Que venha 2016, que venha fresquinho e cheio de carinho.

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Beatriz Oliveira.