Aceite-se como você é!




Dentre os tantos travadores de alegrias, e que interferem a liberdade que eu conheço, não existem nenhum maior que a reputação. Esse sentimento é capaz de nos fazer sentir a piores pessoas do mundo, ser humanos terríveis, simplesmente por termos feito o que queríamos fazer (sim, injusto). Isso que nos priva de tantas coisas boas, tantas histórias a serem recordadas, por mais que tenhamos quebrado a cara, e o pior é que até nos trava a garganta quando precisamos dizer algo, que na maioria das vezes, realmente precisa ser dito.

Essa tal reputação nos torna um pouco menos donos de nós mesmo. Porque se qualquer vontade nossa é capaz de nos levar a um ta "julgamento" é natural que pensemos e repensamos antes de realiza-la. E se não escutarmos os conselhos opressores da tal reputação, nos culpamos cruelmente pela imagem que os outros criaram de nós.

A verdade é que a bela reputação, ainda que secretamente é bem admirada, é aquela de quem não se limita, faz o que quer, sem dar explicações, no reprimi vontade - que aliás é o correto - e se mantém fiel aos SEUS princípios de liberdade. Preocupar-se em ter uma reputação ilidida, do tipo daquelas pessoas que nunca enlouquece, te torna um personagem socialmente aceitável, e quase sempre, sem graça nenhuma.

Alguém que não tem a coragem de assumir seus próprios defeitos, seus absurdos desejos, e correr risco pela sua felicidade, me desculpe, deve se conhecer tão pouco, que precisa da aprovação alheia para compreender-se no mundo. A reputação acaba virando personagem principal e a liberdade, coadjuvante.

E sinceramente, o que os outros pensam é problema deles, bem clichê isso, mas a pura realidade. Se conheça, se liberte, se assuma em cada erro. Nada é suficiente para as más linguás, então nos preocupemos com as boas e sejamos de uma vez por todas, suficiente para nós mesmo.



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